Certa vez Jesus teve uma conversa com uma mulher conhecida apenas como samaritana. O ponto alto da conversa de Jesus com tal mulher foi quando ela quis saber onde é o lugar da adoração.
Havia entre eles essas ideias equivocadas sobre a adoração:
Há um lugar para adorar.
Há um método para adorar. Isaias já havia denunciado que a aproximação de Israel a Deus era só de lábios assim como a adoração era dependente de regras humanas (Is.29:13).
Hoje, incluímos que adorar é cantar de uma forma especifica.
Devidos a esses equívocos a adoração se tornou e tem se tornado fria, dependente de formas e regras, dependente de um lugar e de uma pessoa. Tem se tornado um evento programado e conduzido por um ícone que na maioria das vezes criam um tipo estereotipado manipulando seus súditos fieis, levando-os a atitudes muitas vezes ridículas.
O que o Salmo nos ensina:
Nos ensina que devemos louvar ao Senhor juntos na assembleia dos fieis.
Que podemos dar expressão ao nosso louvor de diversas maneiras: danças, músicas, com tamborins, harpas.
Ensina que precisa haver uma combinação de louvor e palavra na vida. Nos lábios louvores, nas mãos a palavra. Em nossos lábios deve haver altos louvores, não só música. Quem adora traz consigo uma espada nas mãos – manejar bem a palavra.
Ensina que quando acontece a verdadeira adoração os demônios são aprisionados (v,7-9).
Enquanto adoramos em espirito e em verdade Deus aplica os seus juízos. Essa é a parte do Senhor. A nossa é adorá-lo. Simples assim!
O que nos ensina Jesus:
A adoração não está vinculada a lugares santos. Não há mais lugares santos, há santos em muitos lugares.
Deus não busca adoração, mas sim adoradores.
Deus não busca um jeito de adorar, mas busca corações sinceros.
Deus quer que adoração atinja o ponto de comunicar espirito com Espírito – “em espirito e em verdade”.