Temos falado muito sobre o amor de Deus por nós. Ele nos ama como somos e não como deveríamos ser. Ele não deixa de nos amar mesmo quando erramos. Ele nos ama incondicionalmente. Ele nos ama da mesma maneira que ama a Jesus. Deus nos ama mesmo que não saibamos ou creiamos.
Quanto ao amor do Pai muitos já têm segurança!
A questão importante agora é: Nós amamos a Deus?
O texto de Deuteronômios conhecido pelos judeus como Shemá se constitui uma profissão de fé judaica. Era recitada todos os dias, pela manhã e à tarde. Israel sempre foi conhecedor do mandamento de amar a Deus de todo coração, com toda alma e com toda força, no entanto, transformaram tal mandamento apenas em uma declaração de efeito, uma frase da religião.
É importante saber que não há mandamento para que Deus nos ame. Ele nos ama porque quer e não por mandamento. Mas nós temos o mandamento de amar a Deus de todo coração, de toda a alma e com todas nossas forças.
João Batista veio chamar o povo ao arrependimento, por terem errado no principal dos mandamentos – amar a Deus de todo coração, de toda alma e de toda força.
Por que não amamos a Deus como o mandamento exige?
Não amamos a Deus porque temos uma visão errada sobre Ele.
Porque o vemos como Deus punitivo.
Porque o vemos como um estraga prazer.
Porque o vemos como quem não admite nossos erros.
Porque o vemos como aquele quer estabelece um regime de compensação: se faço Ele faz, se acerto Ele recompensa.
Porque o vemos como um grande examinador que está sempre nos pondo à prova para saber se somos aprovados ou não.
A questão não é ser aprovado no exame ou mesmo deixa-lo em dívida.
Porque o vemos como o responsável por todas os eventos dessa vida, sejam bons, sejam maus.
Deus é amor. Deus é misericórdia. Deus é justiça (tem a ver com Jesus, a justiça de todo que crer).
Como devemos amar a Deus?
1. De todo Coração – com todas as nossas saídas da vida, por todos os meios. Todas as saídas da vida devem ser permeadas pelo amor a Deus.
2. Com toda a Alma – com todo apetite, com todas as emoções. Compreendendo ou não as situações que enfrenta na vida. Amar a Deus mesmo quando as emoções são contrárias.
3. Com todas as nossas Forças – empenho pessoal, desejar amar. Força para amar mesmo quando não entende a circunstância.
Somos chamados ao arrependimento por não amarmos a Deus de todo coração, de toda alma e com todas as nossas forças.