O projeto de Deus foi, é, e será: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”. Foi assim desde o princípio.
Israel porem não entendeu assim e transformou o relacionamento com Deus em uma religião. Surgiram então os detentores da prática religiosa, cada um com suas crenças pessoais, mas todos desejando ser uma espécie de mediador entre Deus e os homens. Qualquer coisa que o homem quisesse com Deus teria que passar pela religião e seus representantes.
Então Jesus conta-lhes uma parábola.
Nesta mostra um homem dono de uma vinha que depois de prepará-la a entrega sob os cuidados de uns lavradores. Depois de um tempo volta para buscar resultados através de pessoas por ele indicadas. Seus representantes são espancados e mortos. O dono da vinha manda seu próprio filho, mas os lavradores não o reconhecem e da mesma forma que os anteriores, o espancam e o matam.
Tal parábola mostra o que foi feito da relação com o Pai. Israel era um meio para que o filho de Deus viesse ao mundo para resgatar a todos. No entanto, eles criaram a sua própria religião e os seus representantes, que tomaram para si a função de intermediário a ponto de não reconhecerem o próprio filho de Deus enviado como o messias salvador.
Jesus denuncia isso afirmando que: “A pedra, que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como pedra angular”. A pedra é Jesus e os edificadores são os representantes da religião judaica.
Hoje ainda vemos a operação destes anti-messias que se arvoram como mediadores de bênçãos, de milagres, de sinais, fazendo do nome de Jesus apenas uma peça de funcionamento de toda engrenagem religiosa, trazendo ainda para si todo mérito e honra.
Enquanto os anti-messias de ontem queriam tirar Jesus do seu caminho, os de hoje querem apenas usar Jesus no caminho.
Este grupos de anti-messias foram representados na época de Jesus pelos fariseus e saduceus que estavam preocupados apenas com suas posições no cenário religioso (Jo. 11:47,48).
Os Fariseus – Os fariseus usando toda sua hipocrisia tentam jogar Jesus contra César. A preocupação deles não era com César era apenas buscando uma forma de tirar Jesus do seu caminho. Jesus porem lhes ensina que tudo pode ser reconhecido pela imagem que traz em si mesmo. Era como se dissesse: “Vocês conseguem identificar César na sua moeda, mas não conseguem identificar Deus em minha vida”.
Os saduceus – Estes eram os representantes da total ignorância quanto às escrituras e quanto ao poder de Deus. A religião deles é terrena, é conforme os moldes da terra, não conseguem crer naquilo que deve ser a nossa maior esperança, a ressurreição dos mortos.
Lições a serem aprendidas
- É preciso identificar Jesus não como um simples profeta ou milagreiro, mas como o messias, o Filho de Deus. Pra nós Jesus é Deus, pois tem em si a exata expressão do Pai.
- É necessário saber identificar Jesus como Deus – sermos gente que consegue ver em Jesus a imagem exta de Deus. Jesus é Deus como Deus é.
- É preciso aprender que não há mediadores entre nós e Deus – Jesus é a pedra angular.
- Nossa fé passa por crer na Sua palavra e nossa maior esperança é ressuscitar com ele e juntos morarmos em um lugar mais perfeito do que qualquer imaginação humana possa capitar.
- É necessário ter e manter a esperança da ressurreição.