Discípulo é um aprendiz da vida de Jesus.
Depois que Jesus é identificado pelos seus discípulos como sendo o messias de Deus, ele anuncia qual será o seu caminho: sofrer, ser rejeitado, morrer e ressuscitar.
Jesus mostra aos discípulos que segui-lo necessitaria tomar a sua própria cruz, ou seja, fazer o seu próprio caminho como o messias. O discípulo deve tomar a cruz e caminhar para sofrer, morrer e ressuscitar.
O que acontece em seguida são situações que evidenciam parte desse caminho do discípulo: gloria e frustração.
A experiência no monte da transfiguração é a glória.
Ninguém quer sair dela. Todos nós queremos eternizar algum momento de gloria, de sobrenatural que experimentamos. Mas é necessário descer do monte, andar no plano da terra, pois é lá que vivemos.
A experiência fora do monte mostra a impotência dos discípulos diante de algumas situações; eles não conseguiram expulsar o demônio –nós saímos da transfiguração para o fracasso.
Os discípulos que estiveram no monte querendo ser maiores do que não estavam no monte.
Vivemos em um pendulo: uma hora alegria, gloria, outra hora dores e frustações. Um tempo no monte cheio de experiências sobrenaturais. Mas será preciso descer desse momento e andar a vida como ela é.
Devemos continuar para o alvo, deixando as coisas que para traz ficam sejam as glorias ou mesmo as frustrações e dores. O que importa mesmo é prosseguir para o alvo para o qual fomos conquistados.
O estágio da morte que vai acontecer um dia, mas precisa acontecer no dia-a-dia. O morrer para si mesmo e seus desejos a fim de que Jesus viva.
O que devemos ter como certo deve ser a ressurreição do dia final quando seremos transformados em pessoas parecidas com Jesus.