O chamado de Jesus foi para segui-lo e sermos discípulos, aprendizes. O chamado de Jesus foi para sermos pescadores de homens.
Chamou 12 dos seus discípulos para serem apóstolos.
Somos chamados para ser e não para parecer que somos.
Jesus sabia exatamente quem era.
Saber quem era o protegeu contra os bajuladores, contra os que queriam fazê-lo rei. Quando todos o buscavam ele se retirava.
O protegeu também de buscar notoriedade, sucesso, reconhecimento, honras.
Porque sabia quem era tomou a toalha, a bacia e lavou os pés dos seus discípulos.
Saber quem somos nos protege dos elogios, da busca por reconhecimento, de viver em função do que os outros pensam ao nosso respeito.
Saber quem somos nos protege de usar o que Deus nos dá para promoção pessoal – “Para que a glória de Deus permaneça em nós não devemos ter e expectativa de usá-la” (Caio Fábio).
Somos chamados para sermos parecidos com Jesus (Ef. 4:11-13; 22-24).
Somos tentados a deixar de ser para apenas representamos que somos, sem ser.
Somos chamados para sermos Testemunhas (At.1:8)
Antes de partir disse que deveriam esperar serem fortalecidos pelo Espírito para serem testemunhas em todos os lugares.
Nós confundimos ser testemunhas com apenas para testemunhar.
A testemunha é aquela que estava lá, quem pode dizer “eu vi”. No nosso caso podemos dizer foi comigo, eu vi em mim mesmo e não posso deixar de falar do que vi e ouvir.
Quem é testemunha fala com convicção, independe de métodos e estratégias.
O motivo de não haver crescimento ministerial de verdade é porque temos poucas testemunhas (as testemunhas precisam superar o número de pastores, líderes, apóstolos)
Quem é testemunha não busca a palavra para fazer pregação ou mesmo para somente conhecê-la, mas busca a palavra para “ser” cada vez mais, para cada vez mais dizer: eu vi, foi comigo.
A igreja no primeiro século da era cristã crescia através das pessoas que recebiam o evangelho e voltava para sua casa espalhando as boas novas recebida sem precisar de templos, planos e treinamentos evangelísticos e até mesmo pastores.
Por que não acontece hoje o mesmo com as pessoas que recebem o evangelho?
Hoje as pessoas ao se ao converterem se tornam dependentes de um ponto de pregação, de um treinamento evangelístico e dos profissionais da religião. Antes quem pregava o evangelho o fazia em convicção e no poder do Espírito (1 Tess. 1:5). Eles eram verdadeiras testemunhas.
Hoje o evangelho é pregado em grande parte por profissionais treinados para darem resultado aplicando metodologia do mercado e não por testemunhas. É pregado por pastores, bispos, apóstolos e tantas outras funções e não por testemunhas. Não somos um título ou uma função,somos testemunhas.
Nosso chamado é para dizer como testemunhas: foi comigo, aconteceu em mim, eu vi, ouvi, cri e por isso falo e falarei ( 2Co. 4:13).