Essa é uma historia muito comum. Vemos muitas pessoas e suas dores, problemas e logo conjecturamos sobre o porquê do sofrimento. Quem pecou? Que coisa terrível deve ter feito? Ele está pagando algum pecado.
Enquanto os discípulos viam um castigado, Jesus vê o cego e suas necessidades.
A maioria de nós vê os que sofrem da mesma forma que os discípulos viram aquele homem cego.
O cego era visto como alguém em pecado, provavelmente fora rejeitado pela família. Era considerado culpado e punido de Deus.
Jesus se identificou com aquele homem, pois esse mesmo sentimento seria expresso quando fosse exposto na cruz. Ele foi considerado como ferido de Deus (Is. 53:4).
Enquanto Jesus tomava nossas dores, transgressões, iniquidades, nós o julgávamos castigado de Deus. Sem saber que Jesus tomava nosso lugar, o julgaram culpado pelos seus sofrimentos.
A vida não pode ser vista na perspectiva da causa e do efeito.
Essa teologia gera rejeições, condenações, legalismos. Gera também pessoas que responsabilizam os outros pelos seus problemas, gente que não leva sua vida adiante e se torna coitado jogando a culpa para os pais, o governo a sociedade e até em Deus.
Jesus afirma que a situação daquele homem era para que a obra de Deus se manifestasse.
A explicação de Jesus é:
1.Tragédias, doenças, possibilitam a manifestação de Deus em sua vida.
2.Cada pessoa com suas dores e tragédias na vida se tornam pra nós uma oportunidade de realizar a obra de Deus na vida delas.
Jesus cura o cego, mas lhe ensina algumas lições:
1.Faça algo por você – Vá lavar-se. Ele precisava chegar ate Siloé, seja sozinho ou com ajuda. Saia do coitadismos, saia do vitimismo.
2.Assuma o que Deus fez em sua vida – assumiu ser o homem curado e que foi Jesus quem o havia curado.
Não foi a agua, o cuspe, o lavar-se, foi Jesus quem fez.
Não tem culpado. Em cada situação difícil Deus quer manifestar a sua obra, assim como em cada uma delas Deus quer que saia em busca dEle para ver a Sua obra manifesta em sua vida. Simples assim!