Muitos livros são escritos para apresentar passos para uma vida vitoriosa, a ponto de deixar qualquer pessoa confusa, já que cada um apresenta o seu modo de ver.
Uns oferecem formulas detalhadas, outros medidas que incluem sacrifícios e oferendas, outros disciplinas espirituais.
Mas o que é indispensável ao discípulo de Jesus, a ponto de que se não houver (o que é indispensável) ainda não haja um discípulo? O que deve ser comum a todos que são discípulos?
O apóstolo Paulo responde: A graça de Jesus, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo.
A Graça de Jesus – É pela graça que somos salvos, perdoados, aceitos.
Jesus estava sempre junto àqueles que se achavam inadequados, por isso, foi chamado de amigo de pecadores. Uma das práticas mais corriqueiras de Jesus era comer junto com pecadores. No tempo de Jesus era terminantemente proibido misturar-se com os pecadores à margem da lei e sentar à mesa com mendigos, cobradores de impostos e prostitutas.
Sentar-se à mesa com alguém significava paz, confiança, fraternidade, perdão, pedido de amizade.
Era exatamente o que Jesus fazia, estendia a mão de graça e aceitação aos pecadores. Por isso Mateus registrou que “publicanos e prostitutas estão entrando antes de vocês no reino de Deus” (Mt.21:31,32).
A religião leva as pessoas a buscarem o favor de Deus através de um número cada vez maior de atividades “espirituais”, contribuições e no envolvimento em grande escala em trabalho ligado à igreja, fazendo-os esquecerem de mergulhar na graça de Deus. É pela Graça e não pelo esforço! Qualquer coisa que fizermos deve ser banhada de amor e gratidão ao Deus que os deu tudo de graça.
O chamado de Jesus é para sentarmos com ele à mesa numa clara demonstração de amizade, aceitação e valorização. Relaxe e coma com Jesus o banquete que ele oferece de Graça.
O amor do Pai
O amor é demonstrado pelo fato de ter Cristo morrido por nós mesmos pecadores (Rm.5:8).
Ser amado por quem lhe fizemos o bem é comum. Fomos amados por Deus mesmo lhe tendo feito o mal.
Primeiro somos perdoados depois experimentamos arrependimento. “Arrependimento não é o que fazemos para obter perdão, mas o que fazemos porque fomos perdoados”.
É o amor do Pai que nos leva ao arrependimento.
A comunhão do Espírito
Jesus antes de subir aos céus prometeu enviar o seu Espírito que seria pra nós, consolador, conselheiro, aquele que ensina a verdade, aquele que nos convence do erro. Aquele que glorifica a Jesus.
É o Espírito Santo que mantem em nós de forma consciente tanto a graça de Jesus quanto o amor do Pai.