Um bom começo contribui consideravelmente para um final feliz (Ainda que isto não seja fator determinante e nem regra geral). Na maioria das vezes o melhor final depende de como começamos as coisas. Ec. 7:8
Na ótica humana sempre atrelamos o final feliz às conquistas de coisas terrenas, visíveis, mensuráveis, materiais. De uma forma geral o fim, a conclusão de algo, pode ser: A realização de um sonho; de um projeto; de um investimento financeiro ou sentimental; a conquista de um bem material; a conclusão de um curso ou da faculdade, etc.
Esses são fins temporários; realizações passageiras. Esquecemos-nos do fim maior, o fim dos fins, da conclusão de nossa peregrinação aqui na terra. Vivemos como se tudo terminasse aqui neste mundo visível. Parece que tudo se resume à vida material.
O melhor fim é aquele que nos leva a estar mais próximo de Deus. É quando tudo foi concluido e você se sente realizado porque a vontade de Deus se cumpriu em tua vida. É quando nossa última palavra é: O propósito de Deus se cumpriu em minha vida. Glória a Deus!
No início de uma jornada, existem fatores que determinarão se o final será melhor que o começo:
O tipo de escolhas que fazemos. Sempre que tropeçamos nas escolhas iniciais de nossa vida, teremos muita dificuldade no restante da caminhada. Perderemos muito tempo consertando erros e apagando fogo. No projeto de nossa vida, quanto mais acertamos nas nossas escolhas, menos borracha e tempo serão gastos. Na bíblia há pessoas que foram felizes no final porque fizeram as escolhas certas no começo: José no Egito; Josué (Js.24:15); Maria irmã de Marta (LC.10:42). Escolhas certas exige coragem e ouvido sensível à voz de Deus (Dt.30:19,20).
O tipo de ações que praticamos. Tem a ver com a forma de viver; com os padrões e princípios que evidenciamos. Tem a ver com nossa integridade e inteireza diante de Deus e dos homens. Os ensinos de Jesus no sermão do monte é um desafio de praticarmos ações que nos levará a um final feliz, ainda que tivermos que sofrer temporariamente por isto. Exemplos: A ação inicial de Daniel em não se contaminar com as iguarias do rei Nabucodonosor e nem adorar a imagem de ouro definiu seu final feliz. Noé era justo, íntegro e andava com Deus. Cornélio era piedoso, temente a Deus, dava esmolas e orava continuamente (At.10:1,2).
O tipo de importância que damos ao outro, ao próximo. Quanto mais amamos e mais servimos ao próximo maior a realidade de um final feliz. Se o início de tudo que realizarmos for motivado pelo amor a Deus e ao próximo, a possibilidade de um final feliz é certa. Exemplo: Depois que Jó se importou com seus amigos e começou a orar por eles, o Senhor abençoou o final da vida dele mais do que o início (Jó 42:10,12).
O quanto perseveramos em depender, confiar e andar com Deus. Exemplo: Moiséis, Noé, Jó, Maria e José, Ana e Elcana. Paulo confiava e dependia tanto de Deus a ponto de declarar que no dia final ele seria premiado com o tesouro guardado por Deus: Vida eterna.
Para experimentarmos um final melhor do que o começo é fundamental entendermos que precisamos trilhar o caminho que nos levará a este final. Este caminho começa com Deus e termina com Deus. Este caminho é uma construção diária; e nesta construção a base é a nossa comunhão e entrega de vida total a Deus. Busquemos em primeiro lugar (no começo) o reino de Deus e coisas melhores nos serão acrescentadas.