1. Mas a terra que foi angustiada não será entenebrecida. Ele envileceu, nos primeiros tempos, a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios.
2. O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz.
3.Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos.
4.Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre ele, a vara que lhe feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas.
5. Porque todo o calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha e as vestes que rolavam no sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo.
6. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
7. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de David e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.
Há duas formas de vivenciar o natal: como uma data cultural e aí se iguala em sentido e importância a qualquer dos feriados; ou vivê-lo como um evento eterno revelado historicamente, inigualável em sentido e importância (só há páscoa, porque há natal!).
A profecia de Isaías é belíssima! E revela-nos o verdadeiro poder liberado no natal:
1 – A terra que foi angustiada não será entenebrecida: cessa a angústia e impede que ela torne a vida algo tenebroso, inviável. Quem “habitava na região da sombra e da morte” brilhou vida e luz.
2 – ele envileceu… Mas nos últimos dias enobreceu: o desprezo das pessoas e a consequente baixa auto-estima oriunda disso, dá lugar a uma segurança tranquila, um ar de nobreza.
3 – multiplicaste a alegria: a tristeza é vencida por uma overdose de alegria! Milhares de motivos ou um único e definitivo motivo foi nos dado e foi tão poderoso que teve um efeito multiplicador de alegria capaz de dissolver a tristeza e nos dar um sentimento de segurança, completude e alívio como sentem aqueles que estão celebrando uma grande colheita.
4 – Quebraste o jugo, a vara, o cetro do inimigo! O peso, a pressão e a opressão foram removidos! A liberdade plena é anunciada. O que fere, oprime, pressiona é removido e nos vemos livres, verdadeiramente livres. Todo poder e artimanha do inimigo e, na verdade, o próprio inimigo são eliminados.
5 – a guerra cessará. Sejam as externas ou internas! Seremos pacificados! Teremos paz com Deus, conosco e com o próximo.
O que motiva tudo isso? Uma bomba atômica? Um poderoso exército? Uma grande ação política? Uma grande quantidade de dinheiro?
Não! Nada disso! Por algo tão simples e poderoso quanto o nascimento de um menino!
Experimentar isso na vida é viver o verdadeiro sentido do natal.