(Lc. 5:27- 39)
Jesus vinha de uma seqüência de fatos intrigantes: Jesus cura um leproso tocando-o; um paralitico na frente de muitos escribas e mestres da lei afirmando que seus pecados foram perdoados. Depois disso chama Levi um cobrar de impostos para segui-lo como discípulo. Isso provocou e muitos os fariseus que tentavam com perguntas encontrar falhas em Jesus para acusá-lo.
- Pergunta: Por que vocês comem e bebem com publicanos e pecadores?
Os doentes é que precisam de médicos.
- Pergunta: Por que não jejuam teus discípulos e os de João jejuam?Não é necessário jejuar se o noivo está presente.
Jesus fala de odres novos e vinho novo. O que vem a ser tudo isso?
O povo israelita vivia e ainda vive a expectativa da chegada do messias. Eles o esperavam para uma mudança total em suas vidas, mudança essa que era segundo os próprios moldes deles.
Jesus veio e ele encontrou odres velhos com vinho velho.
Israel tinha a religião bem estruturada, sacerdotes, sábados, sacrifício, lei, sub-lei, variantes da lei. Tudo girava em torno da religião. Eles não tinham governo civil, o governo era religioso. Eles se orgulhavam da religião.
Jesus chega nesse contexto e não é reconhecido como messias, exatamente porque ele não comunga do “modus operandus” da religião judaica. Ele fazia tudo diferente e quebrava os costumes antes santificados.
Os discípulos de João jejuavam e oravam os discípulos de Jesus não.
Eles jejuavam e oravam como tradição, costume, e Jesus não queria repetir isso. Eles jejuavam regularmente duas vezes ao dia.
Por que os discípulos de Jesus não jejuavam?
O jejum que os discípulos fariam teria a ver com a falta do noivo.
Jejum deve ter motivo e este pessoal. E sempre tem a ver com a falta de comunicação com Deus e não por outro motivo.
Jesus responde a pergunta fazendo analogia entre odres novos e odres velhos, vinho novo e vinho velho e afirmava que o vinho novo não podia ser colocado em odres velho senão perderia.
Os odres velhos eram a religião, seus costumes e tradições, e o vinho velho era a forma de pensar adquirida nesta religião.
Enquanto os odres novos é uma mente e não novas estruturas eclesiásticas.
O problema principal é a dificuldade que os crentes tem de mudar depois de terem sidos ensinados por anos na doutrina da igreja sem que esta tenha consonância com o evangelho – “e ninguém depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: O vinho velho é melhor”.
Aprendi que os odres velhos eram as estruturas da igreja logo com uma nova revelação as estruturas devem ser mudadas. E o fizemos. Criamos metodologias, novos cargos, estratégia, planejamento, controle, estatísticas, avaliações, produtividade e ainda assim percebemos que a revelação, o vinho novo, vaza.
Vaza no sentido de que ele não toma a forma, ele é a estrutura e ela é a forma. Ele não se conforma. O vinho novo é Jesus.
Que odres novos são esses?
Não tem a ver com novas estruturas institucionais. Tem a ver com novas estruturas em mim, com um novo pensar, com uma nova forma de viver.
Não precisavam mais da arca, pois Jesus é Deus conosco,
Não precisavam mais de animais para o sacrifício, pois Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Não precisavam mais de templo, pois o templo é construído em nós.Não precisavam mais de dia santos, pois todo dia é dia do Senhor.
Não precisavam mais de sacerdotes para apresentá-los a Deus, pois o próprio Jesus é que nos apresenta a Deus.
Adquirir odres novos é uma nova mente o que acontece quando a revelação que é Jesus se instala em nós.
- É preciso deixar que o evangelho nos molde.
- É preciso deixar que a revelação vá nos formatando.
- É preciso que o evangelho mude nossa forma de pensar. Que nos ensine a amar, perdoar, tolerar, ter misericórdia.
- É preciso se abrir para a mudança senão passaremos a vida dizendo que o vinho velho é melhor e perderemos o sabor transformador do vinho novo.