Ouvi hoje uma música chamada “evangélica” que dizia:”Quem tem Jesus vive sempre a cantar, quando ele chega a sofrência não tem mais lugar. Com Jesus não tem sofrência é só alegria, com ele eu vou vencendo todo dia”.
É um ultraje chamar tal música de evangélica considerando que evangélico deveria ser apenas o que provém do evangelho. Quem grava tal coisa evidencia compromisso apenas com o mercado e nenhum com a mensagem do evangelho.
Hoje uma grande parte das musicas evangélicas estão cada dia mais comprometidas com o sucesso e menos com o evangelho, pois visam só o sucesso. São compostas para atender o mercado, outras compostas, ou contrapor alguma musica de sucesso, ou para imitar um hit de sucesso. Há poucos compositores que buscam inspiração, uma poesia bem elaborada e, sobretudo, menos ainda, os que buscam coerência com a proposta do evangelho de Jesus.
Quanto a música da sofrência composta por Pablo, é mais coerente que a sofrência evangélica, pois fala da dor de perder o amor, enquanto a sofrência evangélica em nada atende a proposta de Jesus que entre elas fala de aflições no mundo, e nem ao ensino de Paulo que diz que devemos nos gloriar nas tribulações.
Penso que deveríamos ser mais seletivo quanto ao que escutar nas rádios “evangélicas” e não apenas selecionar não escutar musicas do “mundo”. Como creio, tem apenas músicas boas e músicas ruins, e eu prefiro ouvir música boa e nada mais.
É desse jeito.
Tomaz de Aquino
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São Luis,
25/08/16