(Lev 18:1-5)
Israel não tinha rei, não tinha policia, tudo era resolvido pelos sacerdotes. O regime era religioso, o governo era religioso. Daí a necessidade dessas leis, para eles terem idéia de povo de nação organizada, mas sobretudo, para eles terem a idéia sobre Deus, sua justiça, santidade. Se o governo era religioso, as leis também seriam religiosas.
Levitico é um livro que tem um caráter legislativo.
Se enganar o próximo, se achar o que não é seu e não devolver, se jurar falasamente terá que devolver o que roubou e ainda acrecsentar 1/5 (6:1-5);
Quem comer gordura de boi, carneiro ou cabrito será morto (7:23, 25);
Quem comer sange será morto (7:26);
Não pode comer animal que tenha casco fendido e que rumina (11:3);
Não pode comer peixe com barbatanas ou sem escamas (11:10);
Quem se volta para consultar espíritos deve ser eliminado do povo (20:6);
Quem almaldiçoar pai ou mãe deve morrer (20:9);
Quem adultura seja homem ou mulher deve morrer (20:10);
Se um homem se deitar com outro homem merecem morte (20:13);
Se deitar com uma mulher menstruada deve morrer ambos (20:18);
O sacerdote não podia casar com divorciada ou sem ser virgem (21:7);
Se a filha do sacerdote se prostituir deve ser morta (21:9);
O sacerdote não pode fazer velório nem do pai ou da mãe (21:11);
Quem tinha defeito físico era discriminado diante de Deus (21:17-) – talvez seja por isso que Jesus fez questão de curar muitos paralíticos, cochos, gente com defeitos físicos.
As leis registradas em Levítico são dura, impossiveis de serem aplicadas nos dias de hoje, e muito menos, no reino de Deus porque ele exige uma nova aliança.
Havia necessidade de uma nova aliança a fim de que a velha aliança fosse removida e desse espaço pra nova.
O problema é que insistimos em manter a velha aliança pois julgamos ser a nova muito leve, muito boazinha. Nós gostamos mesmo é do castigo, da taca e não do amor e da graça de Deus.
A velha aliança atende os nossos parâmetros morais e religiosos. Atende a nossa sede de justiça, de devolver o mal com o mal e sobretudo porque quando punimos alguém aplacamos a culpa dos nossos desvios morais e de caráter.
A boa notícia: A nova aliança veio e foi feita por Jesus
O fim a lei é Cristo (Rm 10:4)
Mudou o sacerdote mudou a aliança (Hb 7:12).
A velha aliança era passageira, apenas sombra do que haveria de vir (Hb 7:18,19).
A antiga aliança precisava de um tabernáculo, um sacedote, um templo, um dia e sacrificios, assim como precisava de muitas regras, deveres e obrigações radicais.
Vivemos na nova aliança:
O templo somos nós,
O sumo sacerdote é Jesus,
Somos um reino de sacerdotes,
O dia é hoje,
O sacrifício feito feito definitivamente, por Jesus.
Não há mais tábuas da lei, Jesus é o verbo vivo, a palavra viva.
A nova aliança tem a ver com a lei do amor, da graça, da misericórdia e do perdão inscrita na mente e no coração.
Não precisamos de regras para controlar o comportamento.
Precisamos de uma nova consciência e assim não precisaremos que alguém diga o que devemos ou não fazer (1 Jo 2:27).
A nova aliança é inscrita no interior de cada um pelo Espírito de Deus e assim, quem permite tal inscrita, será guiado por uma nova consciência.
O desafio é manter a consciência limpa (1 Tm 3:9).
Fomos purificados da má consciência (Hb 10:22).
Antes a velha aliança foi resumida por Jesus em dois mandamentos:
Amar a Deus acima de todas as coisas.
Amar ao próximo como se fosse você mesmo.
Jesus porem nos trouxe um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Quem é de Deus ama. Quem não é de Deus não ama.
Quem é discípulo de Jesus busca obedecer a nova aliança.