Jesus não ensinou nada sem importância. O povo afluía a Jesus e ele não se privava de ensiná-los. Nesta parábola Jesus revelou como cada um se porta diante do que ele ensina.
O semeador saiu a semear
Esse era o seu papel. Ele semeia para todos os tipos de pessoas. Ele não faz acepção de pessoas, Ele não escolhe tipo. Ele não procura saber se o coração está pronto ou não para semear. Simplesmente semeia.
Mas cada um reage diferente diante da palavra do semeador.
Coração na beira do caminho – Esta endurecido, não rejeita a palavra, mas não permite que ela penetre. É gente que gosta da religião, da liturgia, do ritual, do plástico, da performance, mas não permite que nada faça parte de sua vida, deixando tudo na superficialidade. Isso lhe é roubado rapidamente então volta para receber tudo de novo e fica neste ciclo interminável. Tudo que recebe se torna alimento para outros e não pra ele mesmo.
Coração pedregoso – Este se permite um pouco de conhecimento desde que não produza nada na vida. Este gosta da teologia, da busca por mistérios, mas não permite raízes profundas, apenas impressiona com pequenas plantas nas rochas, mas que não produz nada. Causa uma boa impressão, mas não tem continuidade.
Coração entre espinhos – Este permite crescimento apenas para vencer os espinhos. Gente que procura o evangelho apenas para resolver seus problemas e crises. Como a maioria das vezes não vê resultados logo se decepciona e abandona o que recebeu.
Coração como boa terra – Terreno bom não nasce pronto é preparado. A boa terra é preparada, é terra arada e adubada por Deus (Oséias 10:12). Tem a ver com as experiências do dia-a-dia com Deus na estrada da vida. Todos somos todos os tipos, mas podemos ser transformados em boa terra.
A boa terra é gente que atenta para compreender e viver a palavra.
Os frutos não são iguais a todos, mas todos frutificam.
Frutos têm a ver com aquilo que sua vida produz e alimenta outros.
Neste 2017 vamos nos permitir ser arados por Deus a fim de sermos boa terra.