Paulo mostrou a dinâmica não compreensível da relação de Deus com Israel e com os gentios: “pela desobediência de Israel recebemos misericórdia, assim como eles (Israel) se tornaram desobedientes para receberem misericórdia, por que Deus derramara misericórdia sobre os gentios” (11:30). Paulo encerra esse assunto dizendo “Deus colocou todos sob a desobediência a fim de exercer misericórdia a todos” (11:32).
Por causa desse complexo ato de Deus, Paulo mostra que os juízos de Deus são insondáveis, Seus caminhos são inescrutáveis e Sua mente incompreensível (11:33-36).
Portanto, Paulo conclui que essa complexidade exige de quem quer manter-se no relacionamento:
1. Sacrifício vivo – é um culto consciente.
É viver para Deus e morrer para nossa natureza. É fazer morrer a natureza terrena.
Sacrifício vivo implica em um culto que se desenrola no templo da vida e não nos templos de pedras e tijolos.
Vivo – consciente.
Santo – mesmo com nossas imperfeiçoes Deus recebe como santo. Israel tinha que apresentar um animal sem defeito. Hoje não precisamos mais disso. Porque o sacrifício de Jesus foi aceito o meu pode ser do jeito que sou.
Agradável – Sendo consciente e voluntário Deus se agrada.
2. Não amoldem ao mundo transformando a mente.
Nossa mente não compreende as coisas de Deus. Sem transformá-la será impossível tal compreensão.
Não Pensar sobre si mais do que é de fato – Isso prejudica a sua relação entre os irmãos, pois ainda que diferentes em dons e capacidades somos membros do mesmo corpo de Cristo. Cada um deve viver com a fé que tem e não com a fé do outro.
Amar sinceramente – O padrão do mundo é amar como marketing.
Não há como amar sem transformar o amor em marketing, a não ser que aprendamos a negar a si mesmo. Negar a si mesmo é ser um sacrifício vivo.
Amor fraternal – Quem ama sinceramente não faz o mal ao outro, apenas apega-se no que é bom.
Alegrar-se na tribulação – perseverar na oração – compartilhar o que tem – abençoar, alegrar-se e chorar – não ser orgulhoso – deixe que outros que lhe vejam com sábio – não retribua o mal – viva em paz – não se vingue.
Rm. 12:20-21 – “O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã. Faça o bem assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus! Nunca foi entre você e os outros” (Madre Tereza de Cacultá).