(Judas 1-16)
Carta muito curta, mas cheia de evangelho.Motivo: batalhar pela fé internamente.
Hoje a batalha da igreja é com os de fora esquecendo-se dos de dentro.
Judas mostra que haviam pessoas dentro vivendo como se fosse, porém, não sendo. O que faziam: Transformaram a graça em libertinagem.
Quando pensamos em libertinagem logo nos vem à mente os pecados sexuais, as bebedeiras, os vícios praticados pelos que conhecem a Deus como uma espécie de prêmio por já terem sido salvos.
Tem gente que vive assim porque não aprendeu nenhum princípio de respeito a si mesmo e ao próximo, não necessariamente uma rebeldia contra Deus. Ele só não aprendeu outra forma de viver. Mera ignorância.
Mas o que transforma a graça em libertinagem é pior do que isso.
Graça como Libertinagem é negar a Jesus Cristo como Deus e Senhor. É criar um caminho de auto salvação, uma espécie de auto graça, uma auto absolviçãojá que não tem salvador, não tem resgatador.
Algumas igrejas, ainda que não conscientes ensinam que a pessoa deve crê em Jesus como um caminho de auto salvação e Jesus passa a ser apenas um meio e logo perde a sua importância.
Mas há os que dizem crê em Jesus, mas como seu avatar, o seu guru, não é salvador, não o seu Senhor através de quem tem acesso a Deus. Isso é libertinagem.
Quem entra neste caminho embarca numa escalada de destruição: Inicia no caminho de Caim, passa pelo caminho de Balaão e chega na rebelião de Corá.
Caminho de Caim – oferta sem coração, apenas troca, barganha, inveja, é negócio com a divindade. A pessoa perde o senso do senhorio e oferta por interesse.
O caminho de Caim é do descuido como pecado que bate na porta.
Caminho de Balão – busca do lucro, tudo tem a ver com quanto eu ganho, em que posso ser beneficiado. Quem pensa assim negocia valores, princípios, o próprio evangelho.Sua visão é mais terrena do que celestial e quanto ao céu preocupa-se com o seu galardão.Penso que o galardão é ainda graça e não merecimento.
Caminho de Corá – nesse ponto ele desrespeitas todas as autoridades. Ele se acha superior aos pais, ao marido, a esposa, aos amigos, ele não ouve mais ninguém. Ai e o fim.
Este tipo de gente está dentro das igrejas, são rochas submersas, são pastores de si mesmo, causam divisões, seguem a tendência da alma e não tem o Espírito.
O que fazer? Como guerrear contra tais coisas?
Edifiquem-se – Mantenham no amor de Deus (isso é suficiente, amem) – Tenham compaixão – Salvem – Mostre misericórdia.
Em outras palavras. Não é perseguir, expulsar, condenar. Não! É viver de tal forma que eles possam ser vistos, notados, e eles tenham uma chance de mudança.