(Num.21:1-9).
Deus conduzia Israel pelo deserto à base de milagres, no entanto nunca ficavam satisfeitos. Em vez de fazerem um aprendizado nos milagres, agiam como crianças mimadas querendo mais e mais. Quando algo lhes faltava ficavam impacientes.
A impaciência no caminho te leva a falar contra Deus, contra o que Deus esta provendo.
O maná passou a ser uma comida miserável, desprezível, pois não havia gratidão, reconhecimento do que Deus fazia. Havia insatisfação.
Eles queriam um Deus servo que fizessem a eles como eles mesmos queriam.
Quando tudo que queremos tem que ser do nosso jeito, nunca haverá satisfação, e podemos chegar ao cumulo de chamar o que temos de Deus como alimento miserável.
Serpentes saíram para picarem os judeus que morriam ao serem picados.
Os judeus em vez de fazerem um aprendizado nos milagres, tornavam a forma ou o objeto usado, como sagrados e necessários para o resto da caminhada.
Quando não há satisfação haverá portas abertas para o engano.
Os judeus mantiveram a serpente por muitos anos erigida. Somente no reinado de Ezequias ela foi destruída (Num 18:4).
A solução de Deus para a situação foi paradoxal, pois os obrigava a buscar cura em quem o feriu, a verem o inimigo de frente, enfrentarem o medo daquele que os atacou.
Deus faz a ferida e ele mesmo a cura. Agora basta olhar pra Jesus.
Hoje os crentes agem do mesmo modo.
O nosso alimento é pão que desceu do céu, e o seu evangelho. Porém o evangelho também tem se tornado um alimento que não satisfaz exigindo alguns acréscimos, misturas: entretenimento, pirotecnias, legalismo, misticismo, falsos milagres, eventos, show.
Jesus disse: “as minhas palavras são espírito e vida”.
Não experimentar satisfação com o evangelho faz o crente sentir saudade de tudo que tinha antes. É por isso que os crentes de hoje são híbridos, um pouco do evangelho e um pouco do mundo.
O alimento miserável era Jesus – “Eu sou o pão que desceu do céu”.
- É preciso voltar à satisfação com Jesus – Ele é o meu pastor e nada me faltará
- É preciso voltar à satisfação com o evangelho sem ter necessidade de torcê-lo.
- É preciso voltar à satisfação com a igreja ainda que ela não seja perfeita.
- É preciso voltar à satisfação com a Ceia, pois com ela comemos e bebemos alimentando a consciência do evangelho.