Há na humanidade uma história que está presente independente do local e do tempo. Uma linda princesa, vítima de uma pessoa má, que espera ser salva por um príncipe, um herói que atravessa muitos perigos até finalmente resgatar a princesa e viverem felizes para sempre.
Nesta história, a princesa e o príncipe são da mesma natureza, ambos são amáveis e nobres, denunciando que para os homens o amor só é possível entre seres iguais.
Contudo, a mais bela história de amor do mundo é a que acontece entre Deus e o seu povo. Pois o príncipe é de fato nobre, mas não há nada de princesa no seu povo, que na verdade acaba por se parecer mais com as maldades da bruxa. (Oséias 2)
Características humanas:
– Faz pouco caso do amor e bondade divina.
– Vai deliberadamente atrás dos amantes (o povo vai atrás do pecado).
– atribui aos amantes (pecado) as bênçãos que tem recebido.
– É egoísta: mesmo quando pensam em voltar para Deus, não o fazem por amá-lo, mas por pensar que isso vai ser benéfico a eles próprios.
– É ingrato.
Não é à toa que Deus diz que o melhor deles é como “um espinheiro” (Mq.7:4) e que ficava atônito com tal comportamento (Mq.6:3).
Características divinas:
– Zelo – típico de quem se importa com quem ama.
– Fecha o caminho com os muros: estes muros são os muros de salvação, que Deus busca impedir o seu povo de voltar ao pecado.
– Leva ao deserto para “falar ao coração”, com gentileza e amor.
– Entra com eles em uma aliança eterna: “desposar-te-ei”.
Deus ama mesmo sabendo das falhas e dos erros, mas envia seu Espírito para ir tornando sua noiva mais bela, pura e santa, até que no dia das bodas ela esteja irrepreensível.